sexta-feira, 17 de julho de 2009
Informação Importante
Sei que andam a tentar monitorizar outra vez este blog e os mails que são enviados. Quero dizer-vos que não adianta. Os E-mails são enviados de redes conhecidas de pessoas e empresas pouco protegidas e o blog é editado da mesma forma... através de servidores aos quais conseguimos ter acesso.
Desistam amigos. Isto foi pensado porque sabia que vocês tentariam tudo.
Quando eu quiser que saibam quem somos informa-los-ei. De uma coisa podem ter a certeza: ando todos os dias bem perto de vocês... eu e outros que aqui colaboram!
Continuem na procura inglória e ficarão sempre sem saber quem somos; nem tudo é o que parece!
Um abraço.
Telmo Ferreira
Dr. Queiroz
Tentamos em vão contactar com o Dr. Jorge Queiroz, para sabermos se sempre é verdade que poderá vir a ser o Candidato Independente à Presidência da Assembleia Municipal.
Continuamos a pensar que o Dr. Jorge Queiroz, seria sempre uma mais valia para Gaia, mas não podemos deixar de lhe manifestar o nosso desagrado, por nos deixar a todos na ignorância daquilo que possam ser as suas verdadeiras intenções.
Os gaienses mereciam outra consideração da sua parte, Dr. Jorge Queiroz. Não deixe que o transformem no D. Sebastião de Gaia.
Cumprimentos,
Telmo Ferreira
Invasores - Não me conformo!
Como já afirmei, este Blogue foi utilizado fraudulentamente por alguém que quer desvirtuar o trabalho de todos aqueles que como eu apenas querem o melhor para Gaia.
Temos procurado denunciar aquilo que entendemos que está errado, mas não alinhamos na baixa política nem na difamação gratuita.
Acresce que nós desde sempre que temos assumido a responsabilidade de tudo aquilo que afirmámos, e nunca nos escondemos em anonimatos, repito fraudulentos.
Mas aqui fica o aviso: Não será desta forma que nos desviaremos do nosso rumo.
Abraço
Telmo Ferreira
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Intromissão
Alguém anda a tentar boicotar a minha acção.
Entraram neste blog não sei de que forma e escreveram em meu nome. Se isto mais alguma vez acontecer eleminarei o blog porque não alinho em situações destas.
Um abraço,
Telmo Ferreira
quarta-feira, 15 de julho de 2009
A Luta está para recomeçar!
Quase 1 ano depois, o momento impõe a minha reentrada em cena.
Aproximam-se as eleições e não poderemos deixar cair em saco roto aquilo que Menezes & Companhia têm feito.
Não vou enveredar, como nunca fiz, por um discurso barato e de insulto sem fundamento. Todas as informações que passo neste blog provêm de informações que vou recebendo de amigos, colegas e de pessoas bem relacionadas com a Câmara e com os seus "Manager's"!
A verdade virá à tona como o azeite.
Sr. futuro Ex-presidente e comandita: se fosse a vocês repensava a V/ posição em Gaia. Podemos enganar 1 pessoa durante muito tempo, Muitas pessoas durante pouco tempo, mas não podemos enganar toda a gente durante todo o tempo. A V/ hora está a chegar e haverá alguém que na devida altura mudará o V/ rumo das coisas. O Sr. Presidente certamente compreenderá o que quero dizer.
Amigos Gaienses, vamos à luta.
Telmo Ferreira
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Jorge Queiroz candidato à Câmara de Gaia?
Na sequência de um editorial publicado num conhecido jornal de Gaia, voltei a receber vários contactos e SMS's no sentido de esclarecer se era eu a pessoa visada no referido editorial, como o potencial candidato pelo "PS" à Camara de Gaia.
Como tive já a oportunidade de esclarecer, não sou, nem serei candidato à Câmara de Gaia, pelas razões que já tive a oportunidade de esclarecer, pelo que me dispenso de repetir.
Sou militante do PSD com quotas pagas, e quem me conhece sabe que não seria a troco de um qualquer lugar que mudaria de partido.
Uma coisa é como cidadão livre não me inibir de emitir a minha opinião, sobre o que entendo para bem do meu País, outra coisa é entrar nos jogos de bastidores, da baixa política, que aliás venho publicamente denunciando.
Jamais o farei.
Mais uma vez sinto-me lisonjeado, se o editorialista estava, de facto, a referir-se a mim, mas reafirmo que não sou, nem serei candidato à Câmara de Gaia.
Um abraço
jqueiroz"
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Mais sobre taxas
Taxas em Gaia
Joaquim Jorge disse no seu blog clubedospensadores.blogspot.com:
Credibilidade??? Minha ou de Menezes?
Mário Russo"
O Embuste Cultural de Gaia
"Os meus piores receios confirmaram-se: o prometido Centro Cultural de Gaia não passa de um embuste. A sua construção começou por ser anunciada em 2001, para as antigas instalações da Real Companhia Velha, em pleno Centro Histórico, ocupando uma área total de dez mil metros quadrados, com espaços destinados à cooperativa Cinema Novo (Fantasporto), ao Hot-Club e ao Teatro Experimental do Porto (TEP), para além de um auditório capaz de albergar duas mil pessoas. Quatro anos depois, o projecto seria novamente anunciado com grandes alterações, projectando-se então a construção de um hotel, um parque de estacionamento, uma vasta área para estabelecimentos de “comida rápida”, um conjunto de lojas comerciais, um pequeno auditório e treze (!!!) salas de cinema. Mas as alterações não se ficaram por aqui. Volvidos mais dezoito meses, no dia em que foi lançada a sua primeira pedra, aquela infra-estrutura mudou até de nome! Passou a denominar-se “Cais Cultural”, manteve o hotel, o parque de estacionamento, o espaço de restauração e as restantes valências comerciais, mas suprimiu os cinemas. O próprio presidente da autarquia de Gaia revelou alguma dificuldade em justificar as mudanças ocorridas no projecto ao longo destes últimos sete anos, sentindo-se na obrigação de afirmar que o TEP e a cooperativa do vereador Mário Dorminsky (!...) terão instalações garantidas noutros espaços do Centro Histórico. A verdade é que, no que respeita à sua componente cultural, aquele novo equipamento conserva apenas do “projecto original”… um auditório. Porém, nada me diz que o auditório que resistiu à ignorância cultural e ao evidente sentido mercantilista do “dono da obra” não venha a ser basicamente utilizado como palco de realização de congressos, conferências, colóquios, debates e iniciativas afins, por falta de um eficaz programa de áreas e de equipamentos adequados ao cumprimento daquela que deve ser a sua principal vocação: produzir e acolher os mais diversos espectáculos, da dança ao teatro, da música ao novo circo, do cinema à multimédia, do vídeo às artes performativas. Alguns dos exemplos mais recentes de auditórios construídos ou recuperados no concelho de Vila Nova de Gaia, assentes em projectos arquitectónicos de fraca qualidade ou mesmo feridos de grave incompetência técnica, fazem-me temer o pior. Projectar um auditório constitui um desafio de uma complexidade conceptual significativa, que obriga a uma articulação rigorosa de diversas valências e à coordenação de inúmeros projectos, a que muitos arquitectos se esquivam frequentemente. Trata-se de conceber e conciliar a arquitectura generalista com um grande conjunto de especialidades, como a arquitectura de cena, os mecanismos electrónicos de palco, a engenharia acústica e térmica, a iluminação cénica, as salas de criação e ensaio, as oficinas de construção, os espaços de direcção e controlo cénico. Além disso, há que satisfazer as exigentes normas de segurança, a definição clara de espaços e circuitos de públicos, de artistas e técnicos, a qualidade espacial e o conforto visual de todos os envolvidos. Compete ao “dono da obra” definir um programa preliminar e os parâmetros do projecto, de acordo com a utilização pretendida, porque é na especificidade e nos condicionalismos de cada projecto que se define uma estratégia de intervenção. No caso dos auditórios, a carga técnica e a organização funcional é tão complexa como noutros edifícios, com a diferença que está mais concentrada espacialmente na “caixa do palco”. Isto sem esquecer que uma das particularidades destes equipamentos centra-se na sua relevância social, tanto na carga simbólica da sua inserção urbana, como elemento de referência na cidade e no imaginário das populações, como nos modos de uso do espaço interior, onde se aspira a um espaço representativo (o espectáculo) que promova o acto social critico (o debate, a reflexão…). Espero muito francamente que alguém com responsabilidades no projectado “Cais Cultural” leia estas minhas linhas e desperte para as questões aqui suscitadas, evitando, assim, que seja construído no concelho de Gaia mais um auditório incapaz de abrigar uma programação artística inovadora, cosmopolita e centrada no apoio à criação contemporânea, que aprofunde relações privilegiadas com a comunidade e abra novos horizontes aos públicos e aos artistas mais jovens... Ou será que estamos condenados a uma programação ditada por uma visão economicista da cultura, ao arrepio da Convenção ratificada em Bruxelas, no passado dia 18 de Dezembro, pelos Estados-membros da União Europeia sobre «a protecção e promoção da diversidade das expressões culturais»?...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Clube dos Pensadores
Agradeço que tome nota que identifiquei o texto que transcrevi como sendo seu e escrito num determinado contexto e num determinado blog de opinião.
Não foi minha intenção plagiar as suas palavras tão bem escritas. Tal como faço com artigos que leio em revistas e jornais e que favorecem a minha causa democrática, dou-os a conhecer sempre respeitando o autor e o local onde foram escritos.
É estranho escrever num sítio público como é o blog do Clube dos Pensadores e ter problemas com o facto de que o que escreve seja referido. Talvez o blog devesse ser restrito a quem o fundador entende.
O que mais me dói nisto tudo é o facto de, ao contrário do meu blog, o do Clube dos Pensadores ser restritivo quanto às opiniões. É verdade que escrevi lá um comentário que não foi publicado. Não fui malcriado nem tão pouco abrupto com ninguém. Considero que o meu Português não é tão mau que não possa ser publicado. Enfim… são conceitos.
Cumprimentos,
Telmo Ferreira
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Clube dos Pensadores e Menezes
Até o ilustre Dr. Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, fiel defensor e apoiante de Menezes, publicou no seu blog (clubedospensadores.blogspot.com) uma "postagem" de Mário Russo a dizer o que pensa sobre esse senhor - desaparecido e pouco dedicado Presidente da Câmara.
Quando LFM faltou ao debate desse clube, eu gentilmente fiz um comentário sobre essa ausência. Não entendo porquê mas o meu comentário foi censurado. Eu apenas dizia que aquela missiva de Menezes era uma fantochada porque ele apenas não apareceu no Clube pelo facto de ter sido informado que no mesmo hotel (Holiday Inn Porto) estava uma sala alugada ao Partido Socialista. Tenho pena que o Clube dos Pensadores, clube que admiro e respeito, tal como o seu fundador, siga o caminho de ditadura e censura que se vive hoje em Gaia. Identifiquei-me e deixei lá o meu e-mail porque não tenho medo.
Assim, no dito blog está escrito assim:
"Luís Filipe Menezes depois de ter “batido com a porta”, prometeu manter-se calado até 2009, alegando que não faria o mesmo que anteriores lideres fizeram com ele após ter sido eleito. Eis que volvidos escassos 45 dias da eleição no seu partido e LFM escreve um artigo de opinião sobre Manuela Ferreira Leite, a nova líder do PSD.De facto as expectativas da performance de MFL como líder da oposição saíram goradas, já que é um “remake” gasto do discurso balofo e vazio - o “TANGA 2”. Um discurso que vem na linha do que está nos jornais: a crise. Só fala da crise e mais deprime quem o ouve. Não mobiliza o povo para sair da dita crise. Não aponta soluções, nem há uma ideia nova, ou desígnio. Acompanha o discurso generalista dos economistas profetas da desgraça, convidativo a deitar a “toalha ao chão” e esperar que algo dos céus aconteça. Assim não é possível mobilizar ninguém, nem se sai da crise. Ao menos Sócrates vai lançando projectos e não está deitado a dormir.Mas, LFM não é um militante qualquer. Fugiu das “pancadas” que os seus correlegionários lhe infringiam ao anunciar a sua recusa em liderar o partido “com aquela canalha”, como disse. Não é de bom-tom escrever de MFL, a nova líder legitimamente eleita pelo seu partido, o que o gato não faria ao toutiço. Dá a imagem de ressabiado, porque esperava uma “vaga de fundo” com os militantes a implorarem a sua recandidatura, que seria vencedora e propiciaria calar a oposição interna. Como não aconteceu, está ressentido com quem venceu. Destila fel sempre que pode. Mostra o quanto não se pode confiar nos políticos. Diz uma coisa agora, e faz outra depois.Mas tem mais, LFM mostra a sua face bipolar, transtorno que parece estar na moda. Um excelente autarca que se revela um desastre a nível nacional. Além disso, revela ansiedade, que o “matou” enquanto líder do PSD. Não sabe esperar o seu momento. Simplesmente, não serve para liderar ao mais alto nível.O artigo que escreveu, sendo genericamente assertivo em muitas das posições, podia ser escrito por outra pessoa, mas não por ele, como é demais evidente. Aqui emerge a sua falta de estratégia e de táctica, sendo sabido que com elas pode perder-se uma guerra, mas sem elas, jamais se pode ganhar uma.São demasiados erros que fragilizam LFM e, quiçá, estarão a eliminá-lo politicamente. Amigos meus do PSD, estão desiludidos com os ziguezagues, desvarios e derivas de LFM e até sentem urticária só em ouvir o seu nome - uma promessa de mudança política há um ano atrás - que se revelou uma verdadeira fraude de expectativas. A mim bem que enganou.No entanto, com o artigo, LFM veio clarificar a sua personalidade. Tem um transtorno bipolar obsessivo (altera demasiado de humor. Uma pessoa de manhã e outra á tarde. Um excelente autarca, mas um péssimo líder nacional). Não tem estratégia para ele próprio, quanto mais para o país que queria liderar. É demasiado ansioso e revela profunda incontinência… verbal. Portugal livrou-se de um desastre completo.Só por isto agradeço a clarificação de LFM, que me mostra o quanto estava enganado a seu respeito. Mas é pena, porque até gostava dele. Também é pena que não tenha uma assessoria de qualidade que o aconselhasse no trajecto, que revela estar sozinho ou escolhe mal as equipas, o que é também revelador. "
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Servilusa - Empresa de coragem
A anulação do concurso público internacional lançado em Maio de 2007 levou a Servilusa, que era a única concorrente, a mover uma acção judicial contra a Câmara de Gaia, exigindo uma indemnização de 6,5 milhões de euros.
"O processo está a decorrer no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, numa fase bastante avançada, mas ainda não há qualquer decisão", disse à Lusa o director-geral do Grupo Servilusa, Balha e Melo.
A Servilusa mantém a intenção de ver revogado o despacho emitido pela Câmara de Gaia com a anulação do primeiro concurso público para a construção e gestão do novo espaço cemiterial da cidade, por não aceitar a validade dos fundamentos apresentados.
O prazo para entrega de candidaturas ao segundo concurso terminou quinta-feira, dia em que a Servilusa apresentou a providência cautelar e ficou a saber que, tal como aconteceu em Maio de 2007, era o único concorrente.
"Embora sejamos os únicos a concorrer, consideramos que não faz sentido um segundo concurso enquanto o primeiro não ficar resolvido", disse Balha e Melo.
O diferendo entre a Servilusa e a Câmara de Gaia teve início a 27 de Julho de 2007, quando a autarquia decidiu anular o concurso, menos de uma hora depois de ter encerrado o prazo para a apresentação de propostas.
"Foi uma decisão arbitrária, injustificada e ilegal. Não se faz uma coisa destas, deixar entregar a proposta e, depois, decidir anular o concurso", considerou o director-geral da empresa.
Questionado na ocasião pelos jornalistas, o presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, afirmou que "o concurso foi anulado para garantir a transparência até ao limite", assegurando que não pactua com "negócios escuros".
O vice-presidente da autarquia, Marco António Costa, esclareceu que o concurso foi anulado pouco depois de terminado o prazo para a entrega das propostas, porque "foi nessa altura que o departamento jurídico entendeu que deveria alertar os responsáveis políticos para essa necessidade".
"Na sequência das questões que foram sendo levantadas pelos potenciais concorrentes, os serviços jurídicos da câmara entenderam ser necessário introduzir alterações ao caderno de encargos, que garantissem uma maior abrangência e a possibilidade de concorrerem mais entidades", salientou o autarca.
O novo cemitério municipal de Gaia deverá ocupar uma área com cerca de 150 mil metros quadrados, disponibilizando 41 mil sepulturas e dois fornos crematórios, entre outras infra-estruturas, num investimento global de 20 milhões de euros.
Monitorização do IP
A URBANIZAÇÃO SOCIAL MIRADOURO NÃO PASSA DE UMA MIRAGEM
"Sempre que desço a rua General Torres com destino ao Cais de Gaia, o que faço pelo menos uma vez por semana, dou comigo especado a olhar incrédulo para o terreno devoluto que forma gaveto com a rua Guedes de Amorim. Foi ali que a Câmara Municipal prometeu construir uma Urbanização Social destinada a meia centena de famílias carenciadas do Centro Histórico. As obras estiveram anunciadas para Setembro do ano passado e foram depois adiadas por alegados problemas detectados num projecto de especialidade (de electricidade, creio), coisa que se resolve em meia dúzia de dias. Mas a verdade é que continua tudo exactamente na mesma. Nem uma só pedra foi mexida, nem uma só pessoa foi vista em trabalhos no local.
Este misterioso caso exige um esclarecimento urgente da autarquia. Não é admissível a ligeireza com que se tem conduzido este processo. Não podem ser defraudadas desta maneira leviana e insensível as expectativas que foram criadas nas pessoas que vivem em condições infra-humanas nas velhas ilhas terceiro-mundistas e nos edifícios degradados que inundam a zona. Para a maioria destes homens e destas mulheres ter uma casa digna é o sonho de uma vida! Muitos deles não aspiram mais nada. Apenas anseiam uma casa em que a humidade não lhes gele os ossos, em que a chuva não lhes caia em cima enquanto dormem, em que o tecto não ameace desabar a qualquer momento. Eles querem tão pouco e dão-lhes… nada!
Quando a maquete do projecto daquela Urbanização Social (Miradouro, de seu nome) foi publicamente apresentada, a alegria brilhou nos olhos de muitos dos que já haviam perdido a esperança de um dia ver cumprido o seu sonho. O presidente da autarquia anunciou o nome do arquitecto, assegurou o financiamento a fundo perdido de quase 50% do valor da obra por parte do Instituto Nacional de Habitação e garantiu a sua construção em pouco mais de um ano. O concurso público foi lançado e algum tempo depois o Executivo camarário anunciou: «os trabalhos de construção da Urbanização Social Miradouro arrancam em Setembro de 2007». Mentira! Está tudo na mesma… e (imagine-se) por “culpa” de um projecto de especialidade!...
É preciso que se faça luz sobre as verdadeiras razões deste estranho impasse. Caso contrário, serei levado a concluir que a promessa de construção daquela Urbanização Social não passa afinal de mais um triste episódio do delirante Programa de Propaganda do Município para convencer os menos atentos da bondade das políticas urbanísticas e sociais engendradas para o Centro Histórico. Na verdade, a autarquia não está minimamente preocupada com a melhoria da qualidade de vida e da condição social dos habitantes da zona. Basta ver o estado lastimável em que se encontram os edifícios de propriedade camarária e o lamentável abandono a que se tem votado a gente que habita na beira-rio profunda para que isso se perceba!..."
Discurso de Eduardo Vitor Rodrigues
Intervenção na Assembleia Municipal de 26/06/2008
Exmos. Senhores,
Comunico-vos que, dado o incumprimento dos protocolos assinados por esta
Câmara com a Junta de Oliveira do Douro, os funcionários da Junta a que eu presido
não receberam ainda este mês o subsídio de férias, como é prática e de lei para os
funcionários da administração local.
Gostaria de não ter que o dizer aqui, para não deixar mais um momento negro
desta gestão nas actas deste órgão. Mas parece que alguns já perderam totalmente a
vergonha; tudo vale para um projecto de esmagamento e de ostracização políticopartidárias
sem limites. De tudo isto dei conta antecipadamente ao senhor Presidente
da Câmara, através de 3 ofícios.
Há 16 meses que as Juntas do PS não recebem os duodécimos que lhes são
devidos, numa atitude de discriminação e de coacção política da Câmara contra as
Juntas eleitas pelo PS. A situação tornou-se um precedente sem explicação racional,
apenas atenuada pela assinatura de pequenos protocolos de sobrevivência, que até
agora têm vigorado. Foi assim que assinamos em início de Abril um protocolo de
comparticipação financeira, em que a Câmara se obrigava a transferir para a Junta de
Oliveira do Douro o total de 153.662 euros. Até ao momento recebemos zero, quando
deveríamos ter já recebido 76.831 euros.
A situação afinou-se, no entanto. Este ano, alterando a decisão de não pagar às
Juntas do PS, a Câmara parece ter optado por, até agora, não pagar apenas à Junta de
Oliveira do Douro, circunstancialmente liderada pelo Presidente do PS-Gaia. No
entanto, a Junta de Oliveira do Douro tem vindo, com grande denodo, a garantir a
realização das responsabilidades protocoladas, desde a limpeza de arruamentos, à
manutenção de jardins ou ao funcionamento do Centro de Convívio da Terceira Idade. O
objecto do protocolo assinado com a Junta de Oliveira do Douro é claro: construção de
passeios em vias urbanas, manutenção e funcionamento dos equipamentos sociais e
educacionais e aquisição de diverso material pedagógico para o ATL, manutenção de
espaços escolares, requalificação e ampliação do cemitério, manutenção de jardins e
construção de uma horta comunitária. Estas obrigações seriam materializadas com
recurso a pessoal do quadro, quando possível, estando para tal afecta uma verba de
67.500 euros. É facilmente comprovável que temos executado estas tarefas muito para
além do previsto.
Sabe-se que a Câmara vive uma situação financeira agonizante, mas tem que
haver prioridades e critérios de equidade.
Ora, volvido meio ano de 2008, não recebemos um cêntimo, nem parece haver
perspectivas de tal acontecer, tendo aos demais colegas Presidentes de Junta do PS
excluídos dos duodécimos sido pago apenas uma fatia ínfima, na ordem dos 20.000
euros, muito aquém do previsto e do necessário.
Esta situação é repugnante e roça a xenofobia política, não contra os autarcas,
mas contra as populações e agora contra os funcionários. Repito: os funcionários da
Junta, alguns aqui presentes não receberam o subsídio de férias que lhes é devido. Não
por má gestão, nem por esquecimento. Mas porque a Câmara não paga cirurgicamente
à Junta de Oliveira do Douro e paga umas migalhas às demais Juntas do PS excluídas dos
duodécimos. A mesma Câmara que é presidida pelo político que há uns meses atrás,
quando era líder nacional do PSD, atacava o Estado por não pagar atempadamente os
seus compromissos.
A esta situação inusitada seguir-se-á o encerramento do Centro da Terceira
Idade e do Projecto de Atl nas escolas primárias, que só existe em Oliveira do Douro.
Essa marca do PSD em Oliveira do Douro vai ser perene e as suas consequências ainda
não estão definidas. Não há razões sérias para que o PSD e a Câmara promovam esta
atitude contra a JFOD.
Esta situação permite questionar o papel dos Presidentes de Junta no poder
local. Permite também questionar o papel do poder local e dos instrumentos de
descentralização. Mas inaugura uma nova forma de poder local, onde o partido
prevalece nos critérios de apoio às Juntas, rompendo com a dimensão institucional,
fulcral nos Estados de Direito.
Alguns acham que isto resulta do facto do PS fazer oposição em Gaia. Agradeço o
elogio e registo o argumento. Mas esses mesmos são aqueles que não viram nenhuma
incompatibilidade no facto do líder da Câmara de Gaia ser simultaneamente líder da
Concelhia do PSD, Presidente do PSD nacional e candidato a primeiro-ministro. Percebese
a diferença. O PS não tem estas práticas de chantagem e de coacção e manteve a
relação institucional com a Câmara, apesar dos brutais ataques que o Governo recebeu
do Dr. Menezes. Não consta que Gaia tenha sido prejudicada por esse facto. Ao invés, o
Dr. Menezes precisou de 2 horas para explicar ao Primeiro-Ministro que fez uma luta
dura, mas que era a vida política. Em Gaia, o mesmo dr. Menezes pretende impedir que
alguém discorde do seu rumo.
É, pois, inconcebível que a Câmara tente amordaçar e bloquear uma Junta de
Freguesia com mais de 30.000 habitantes, só com o intuito de exterminar o PS-Gaia.
O Dr. Jardim pode comparar José Sócrates a Robert Mugabe ou intitular os
deputados da Nação de elites fascizantes de Lisboa. Tudo se passa ao nível da política,
mantendo o respeito institucional. Em Gaia, há umas florzinhas que não estavam
habituadas a serem sopradas e que embirram com aqueles que as incomodam, indo ao
ponto mais baixo da vida política.
Para citar um excelso político da nossa praça, só se atiram pedras às árvores que
têm fruto! Isso dá-me alento para continuar. Nas grandes lutas só se massacraram os
grandes líderes. E a História mostra que nem a prisão serviu para evitar o normal curso
da História: o bem prevalece sempre sobre o mal.
O PS tem legitimidade para pregar moral. Quando em 1996 se gerou o combate
político contra a construção do Aterro de Sermonde, assistimos às formas mais radicais
de contestação, que passaram por agressões físicas, insultos, carros vandalizados, etc.
Nessa altura, o alvo era o poder municipal socialista e a contestação partia de juntas do
PSD. Nunca nessa altura se pôs esta hipótese de retaliação, nunca se chegou ao ponto
de promover vingança contra essas Juntas ou de esmagar ninguém. Fez-se combate
político, tomaram-se decisões, mas num clima de respeito institucional que, penso,
todos se recordarão.
É verdade que a CMG nunca mostra respeito pelos PJ…
Não mostra respeito pelos Presidentes de Junta quando decidiu unilateralmente
extinguir a taxa de acessos, depois de ter usado os PJ para legitimar a medida, sem lhes
dar o mínimo de satisfação.
Não mostra respeito pelos Presidentes de Junta quando nomeou uma comissão
de acompanhamento para o processo da Escarpa e ignorou o presidente de Junta de
Santa Marinha (já nem falo de Oliveira do Douro).
Não mostra respeito pelos Presidentes de Junta quando decidiu reunir sobre a
versão semi-final do PDM e fez duas reuniões, uma com os Presidentes de Junta
socialista e outra com os demais, como se houvesse um PDM rosa e um PDM laranja.
Não mostra respeito pelos Presidentes de Junta quando convidou 24 Presidentes
de Junta para o jantar de preparação do Plano e Orçamento de 2008 e a seguir disse ter
havido engano administrativo no convite aos PJ do PS.
Não mostra respeito pelos PJ quando estes pedem uma reunião, enviam ofícios,
mandam faxes, e não recebem nenhuma resposta.
Não mostra respeito pelos Presidentes de Junta quando decidiu criar um Fundo
Imobiliário do qual nunca mais se ouviu falar, apesar de todos os desenvolvimentos
havidos.
Não mostra respeito pelos Presidentes de Junta em muitos e humilhantes e
negros momentos da gestão municipal, sempre com a dolorosa passividade dos colegas
que assistem impotentes a tudo isto. Mas não se constava que chegasse a isto, tão longe
e tão baixo. Todos ficaremos ligados a este triste mandato, uns por acção, outros por
vitimação, outros por omissão.
A postura política de quem concorda com esta situação em Gaia assemelha-se ao
comportamento do agricultor descuidado face aos frutos silvestres.
Quando plantou, começou logo a ver como negociar o fruto, mas não o fez por
não saber. Quando o fruto esteve verde, pensou em regá-lo, mas não o fez por desleixo.
Quando o fruto esteve robusto, pensou em comê-lo, mas estava afrontado e não o fez
por ócio. Quando o fruto ficou excessivamente maduro, pensou em fazer compota, mas
não o fez por preguiça.
Quando o fruto já estava apodrecido, pensou em congelá-lo. É como corre o
risco de ficar este modelo de gestão em Gaia. Podre, mas congelado, e assim com boa
aparência e à primeira vista robusto. A maior parte não quer perceber que o fruto está
viçoso e duro, mas apenas graças ao gelo.
Descongelando, e não faltará muito, ficará esborrachado na mão, incomestível,
escorrendo putrefacto entre os dedos. Já não dá sequer para meter em aguardente.
Será essa a altura em que muitos daqueles que veneraram a coisa vão desatar
aos gritos uns com os outros, tentando perceber quem deveria ter regado a planta,
colhido o fruto ou tratado da sua venda atempada.
Todos a berrar, mas o fruto, esse, esborrachado e sem servir para compota, vai
ser atirado ao mato, sem lembrança nem glória, trocado por outro no mesmo minuto. E
assim se fará a História.
Perante a nova estação e a nova colheita, não haverá dúvidas. Vivas à nova
colheita, sim, porque isso das ideias, para alguns, pode sempre moldar-se. O importante
será ter uma sombra e a barriguinha cheia. Não importa o passado, não importam as
ideias.
Qual Calisto Elói, argumentarão: haverá alguma ideia que floresça em estômago
vazio? Seguramente que não. Por isso, na verdade, esses saltos de um lado para o outro
não são mais do que ajustamentos estratégicos, movidos, veja-se lá bem, pelas ideias.
Enfim, não directamente pelas ideias, mas porque essas vêm do estômago, finalmente
pelas ideias.
Aqueles que outrora defenderam umas ideias, defenderão outras com a mesma
vivacidade. Não se trata de mudar de posição. Não. A posição é a mesma. À sombrinha e
a apanhar ar fresco, a resguardo das turbulências que só a democracia permite. Não
mudam de posição. Mudam é de fruto, para que a posição seja a mesma. É no fundo o
paradigma da coerência, segundo o qual as ideias são importantes, mas como elas vêm
do estômago, o importante mesmo é garantir o estômago cheiinho.
E num país onde as letras proliferam, não faltará imaginação para um argumento
que tudo isto venha a justificar.
subsídio de férias, a Câmara está a ir longe demais e a jogar com quem não se deve. Já
não se trata de brincar à política e aos políticos. Sabendo que contra esses nada podem
(porque não dependo deles, nem me alimento à sua mesa, que não me podem comprar,
nem tenho pontas por onde me peguem, logo contra mim nada podem), não se
importam com os estilhaços junto de famílias de trabalhadores, que recebem ordenados
humildes, nada comparados com os milionários pagamentos de cortes de assessores.
Tudo serve, sem critérios nem limites, movidos pela ferocidade do animal cego que
esperneia loucamente, enquanto tem força, sem cuidar de ver se está a ferir a multidão
e não a ferir o gladiador.
Para a Câmara não conta a vida dos outros, não conta o ordenado de quem
trabalha, nada conta quando comparado com o instinto de coacção, de vingança e de
ajuste de contas contra um inimigo político. Falham no alvo, mas isso parece não os
incomodar.
Mas, como ao animal feroz no ringue, um dia faltarão as forças. E nessa altura vai
ser difícil conter as multidões sedentas de justiça, a usufruir do momento por que
aguardaram e pelo qual tanto sofreram.
Temos a obrigação de honrar o poder local, essa grande conquista de Abril. Em
Gaia, o poder local não evolui, está estagnado, amordaçado, instrumentalizado, tem
sido alvo de investidas de populismo, de derivas pessoalistas e de busca desenfreada de
mordomias. Este poder local não o quis Abril.
Esta situação tem de mudar. O PS tomará a iniciativa política de agendar, caso a
situação se mantenha, uma moção de censura ao executivo municipal, usando um
instrumento que nunca foi usado no poder municipal gaiense. Lamentavelmente,
chegamos a este ponto. Fazemo-lo não em nome da política, mas em nome da
necessidade de respeito pela dignidade do exercício dos cargos políticos de freguesia e
pela dignidade dos trabalhadores.
Enquanto isso, cada um seguirá o seu caminho e assumirá as suas opções. Pela
minha parte, continuarei convencido que a política é a mais nobre arte da dialéctica das
ideias, denunciando o que acho ser passível de censura, assumindo um projecto
diferente e mantendo a força e a coragem para as lutas autárquicas que se avizinham.
Aliás, hoje de forma mais convicta e empenhada do que ontem. Podem bem contar
comigo.
Pedras que me lançam e que me colocam no caminho? Inspirado em Fernando
Pessoa, guardo-as todas, um dia vou construir um castelo...
Muito obrigado.
Eduardo Vítor Rodrigues
quinta-feira, 26 de junho de 2008
PIDE Gaiense
Parece que a censura atacou. É pena que quem o fez, e sem querer atacar ninguém pessoalmente, não dê a cara. Sirva a carapuça a quem servir... o Senhor ou a Senhora (se assim lhe podemos chamar) para além de cobarde é concerteza um(a) ditador(a) à moda antiga. Não aceitam as opiniões dos outros nem sequer se assumem contra.
Faço no entanto saber que este acto que considero "terrorista", à semelhança de alguns artigos anteriormente aqui escritos, irá ser do conhecimento da imprensa nacional.
Descobrimos apenas hoje que apenas foi um bloqueio temporário. Talvez uma tentativa de descobrir quem eu sou. Mas não precisam de procurar mais. Sou o Telmo Ferreira, não sou militante partidário e apenas detesto gente como o Dr. Menezes, Dr. Marco António, Dr. Guilherme Aguiar, Firmino Pereira entre outros.
NÃO NOS CALAREMOS! Continuaremos a nossa luta e agora ainda mais feroz e consistente.
Força Gaienses! Um abraço do Telmo "Incansável" Ferreira.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Para bem da população
"PARA BEM DA POPULAÇÃO DE GAIA, LUÍS FILIPE MENEZES PRECISA MESMO DE DESCANSAR… A PARTIR DE OUTUBRO DE 2009!!!
Luís Filipe Menezes acaba de revelar mais duas particularidades da sua peculiar personalidade de político ressabiado, populista e demagogo: a hipocrisia e a prepotência que caracterizam os ditadores! Depois de fazer tábua rasa durante vários anos de pareceres técnicos produzidos pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que aconselhavam a implementação de um eficaz sistema de drenagem de esgotos e de águas pluviais, a remoção regular de lixos e entulhos, o condicionamento de trânsito e a execução de trabalhos de consolidação dos elementos naturais da Escarpa da Serra do Pilar, o presidente da Câmara vem agora acusar a governadora civil do Porto de «temerária» por esta ter feito o que ele deixou por fazer.
Ou seja, o inimigo número um do «homem de barbas» do programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, e adversário feroz de muitos outros companheiros de Partido que “subscreveram” a ameaça de o despejar da presidência do PSD, «nem que fosse à bomba», se ele não saísse pelos seus próprios pés, está absolutamente “possesso” por alguém ter lido nos mais recentes relatórios do LNEC uma boa parte das recomendações que ele sempre se recusou a ler e a cumprir. Em boa verdade, ele só lê o que lhe convém e o que, neste caso, há muito deseja: demolir as casas “clandestinas” existentes na Escarpa (algumas delas com mais de trinta anos!) e despejar todos os cidadãos que lá moram, realojando apenas alguns deles em… Vila D’Este.
Para além de confundir por “temeridade” o acto de grande coragem política e de enorme sensibilidade social demonstrado pela governadora civil, o ainda presidente da Câmara de Gaia vai mais longe e responsabiliza-a «por qualquer acidente que ponha em risco pessoas e bens». Ele está profundamente enganado. Essa responsabilidade deve ser assacada a quem votou a Escarpa da Serra ao abandono durante todos estes últimos anos! Foi esse acto irresponsável de inacção por parte dos serviços camarários (obedientes servidores de quem lidera o Executivo…) que propiciou um deslizamento de terras ocorrido em Setembro de 2006 e que ao longo dos tempos vem contribuindo para o aumento dos perigos a que se refere o regressado Menezes.
Devo recordar o ex-líder nacional do PSD que, durante a sua ausência, andava ele nessa altura algures entre a Cova da Moura e a Lapa, a prometer justiça social aos mais desfavorecidos e maior desenvolvimento económico aos mais abastados, que quando a Câmara de Gaia decidiu intimar os moradores da Escarpa a abandonar o local usou como argumentação formal a clandestinidade das casas e não quaisquer razões de segurança. A única segurança que parece ter preocupado o Executivo foi a dos mensageiros da triste notícia da demolição de 58 habitações e o despejo de 150 pessoas, porque só isso poderá ter justificado o facto de terem ido acompanhados pela polícia. Mas não era necessário. Os habitantes da zona são gente de bem!
A contestação era inevitável. Os moradores fizeram ouvir os seus protestos em sede de Assembleia Municipal e de Assembleia de Freguesia, bem como noutros fóruns e instâncias, certos de que os trabalhos recomendados pelo LNEC podiam ser executados sem a necessidade de deslocar os moradores. Fundamentada em pareceres técnicos idóneos e credíveis, a governadora civil chegou à mesma conclusão e decidiu Declarar o Estado de Alerta para o local, no passado dia 17 de Março, tomando em suas mãos todo o processo do ponto de vista da Segurança e Protecção Civil, o que impediu a Câmara de Gaia de levar por diante a sua intenção, tão radical quanto socialmente injusta, de desocupar e arrasar as casas da Escarpa da Serra do Pilar.
Desde o principio de Abril que decorrem os trabalhos de estabilização da Escarpa, iniciado com a demolição de diversas barracas devolutas e em ruínas. Efectuou-se a remoção de lixos e de monos que se foram acumulando no local, devido à inexplicável falta de observância dos cuidados de limpeza e higiene urbana cometidos à Câmara. Foram também executados trabalhos de contenção dos elementos naturais, mas as reais condições do terreno só poderão ser determinadas após a limpeza geral da vegetação, pelo que não é possível, por enquanto, afirmar com toda a garantia qual o nível de segurança da Escarpa. Quanto aos moradores e suas habitações, até ao momento, apenas foi selada uma casa e realojadas as duas famílias que lá residiam.
Das medidas preventivas preconizadas pelo LNEC, que ao longo dos anos tem avaliado a estabilidade do local, falta executar uma rede de drenagem das águas pluviais. Este trabalho deve ter início após a consolidação da Escarpa nas zonas onde se revelar mais instável. Entretanto, e face aos valores encontrados nas sondagens já realizadas, a equipa responsável pelos trabalhos considera necessário realizar mais ensaios, a fim de aferir com rigor as condições geotécnicas do local. Os trabalhos deverão, por isso, prolongar-se por vários meses, permitindo então a implementação das medidas consideradas necessárias à segurança de pessoas e bens, sendo posteriormente monitorizados visando a avaliação da sua eficácia. A pensar em tudo isto, Isabel Oneto optou por prorrogar a Declaração de Estado de Alerta até ao final do ano.
Foi esta decisão da governadora civil que fez com que o ex-presidente do PSD-Gaia perdesse a cabeça e caísse no ridículo de afirmar que os trabalhos realizados na Escarpa resultaram no aumento do risco de arrastamento de terras, levando-o a retirar do terreno os funcionários municipais envolvidos na operação e a reivindicar que Isabel Oneto cumpra a única recomendação do LNEC que ele parece conseguir ler: «desalojar os moradores, com carácter de urgência». É só isso que ele quer, mas não pelas razões que invoca. Ele quer simplesmente ver-se livre dos moradores. As suas intenções para a Escarpa não se compadecem com os legítimos interesses das pessoas! Não há dúvida: Luís Filipe Menezes precisa mesmo de descansar… a partir de Outubro de 2009!
Salvador Santos
Outros textos relacionados com a Escarpa da Serra do Pilar:
http://santa-marinha.blogspot.com/2008/04/os-moradores-da-escarpa-da-serra-do.html
http://santa-marinha.blogspot.com/2008/01/despejados-e-humilhados-pela-cmara
de.html
http://santa-marinha.blogspot.com/2008/01/um-projecto-velho-para-o-ano-novo.html
http://santa-marinha.blogspot.com/2007/03/centro-histrico-de-gaia-de-projecto-em.html
http://santa-marinha.blogspot.com/2006/09/nem-escarpa-escapa-incompetncia-da.html "
Documentos Censurados
O assunto é grave. Mostra como o vereador da fiscalização não fiscaliza os seus pares...
VISITA À ESCARPA DA SERRA DO PILAR – 28/05/2008
O PS-Gaia e o PS-Santa Marinha têm acompanhado as obras de limpeza e de requalificação da Escarpa da Serra do Pilar.
Congratulamo-nos com o facto de estar a ser possível, como sempre defendemos, realizar um conjunto de obras de beneficiação deste lugar, sem a radical medida de desalojar definitivamente os moradores, o que mostra que as intenções da Câmara são radicais, oportunistas e anti-sociais.
O PS congratula-se com o andamento das obras, a um ritmo certo e cuidado, ao mesmo tempo que se criam as condições para uma análise efectiva e um estudo aprofundado sobre os movimentos de vertente. Após 11 anos de mandatos do Dr. Menezes, sem que nada tenha sido feito, nem se tenha preocupado, alguém avança para a criação de condições de reabilitação e de estudo sério para a zona. Esse “alguém” é o Governo Civil e o sentido de serviço público e de defesa do interesse público em geral, e dos moradores em particular, da Senhora Governadora Civil do Porto. O Dr. Menezes, talvez antecipando esta visita, veio publicar uma carta ameaçadora e de dentes cerrados contra a Senhora Governadora. Percebe-se. Esteve este tempo todo a leste de Gaia, andou concentrado noutras prioridades. Agora que voltou, porque caiu o seu
grande objectivo, quer mostrar que ainda existe. Escolheu o pior assunto. Enquanto o Dr. Menezes andava a visitar a Cova da Moura, a polícia municipal criava aparatosos esquemas de intimidação à população. Devia cá ter vindo nessa altura.
Mas ainda está a tempo. Como se vê que ele não domina o assunto, o PS-Gaia convidao a visitar o local e a explicar aos moradores porque razão os quer expulsar daqui. Estaremos dispostos a acompanhá-lo.
Queremos saber o ponto de situação do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho nomeado na Câmara, para acompanhar o processo. Aquele mesmo que a Câmara anunciou com pompa e circunstância e que nós sempre achamos que seria uma brincadeira.
A Câmara, por um impulso irreflectido e irresponsável do seu Vice-Presidente, declarou o Estado de Alerta para o local e fê-lo sigilosamente.
O que a Câmara fez é uma ilegalidade e uma irresponsabilidade. A Câmara andou aos ziguezagues e afundou-se em contradições, irresponsabilidades, ilegalidades e abriu espaço a uma escusada conflitualidade social.
Mas não foi a única: a Câmara continua, até hoje, sem alterar o Plano Municipal de Emergência. Então o Plano Municipal de identificação e combate às potenciais emergências e riscos não contempla o local do concelho onde mais a Câmara Municipal diz haver riscos graves? Ou o Dr. Menezes anda distraído, ou o Eng. Salvador Almeida deve ser demitido.
Pensamos que ambas as hipóteses são certas.
De facto, a conclusão é óbvia. Tudo isto foi conduzido para retirar as pessoas do local, e não para resolver o que quer que seja de protecção civil. Mas o grande argumento invocado pela Câmara é a ilegalidade e clandestinidade das casas. Não é o verdadeiro.
A questão que nós colocamos é a seguinte: porque razão está o Dr. Menezes preocupado com a clandestinidade da Escarpa e não explica o estado em que se encontra a ordem de demolição dada pelo Tribunal da casa ilegal e clandestina do assessor do Senhor Vereador da Fiscalização Municipal de Gaia, em Olival? Então o Dr. Menezes quer demolir a casa dos moradores da Escarpa e não consegue abordar a ilegalidade da casa de um dos “seus” assessores e ex-Presidente da Junta de Olival?
Em que situação está este processo? Mais a situação se agrava quando o proprietário meteu na Gaiurb mais um processo de legalização, argumentado que se trata de uma quinta com casa de habitação, quando na verdade está lá um stand de automóveis e um escritório de seguros? O Dr. Menezes deve ter prioridades. Sugerimos que comece por esclarecer esta questão de um “seu” assessor, antes de se inquietar com os desalojamentos da Escarpa.
A nossa posição passou sempre pela afirmação de que toda a intervenção na zona deve ser norteada por dois aspectos cumulativos:
- em primeiro lugar, a segurança de pessoas e bens, promovendo estudos credíveis sobre a segurança no local e promovendo obras de consolidação da zona para garantir essa segurança.
- em segundo lugar, a preservação das dinâmicas sociais locais, assumindo um modelo de integração e de legalização daquilo que for legalizável.
Outros assuntos:
- Pedido de extinção da taxa de disponibilidade dos contadores da água A Lei 12/2008, de 26 de Fevereiro, entrada em vigor esta semana, extingue a taxa de aluguer de contadores de serviços públicos. A Câmara de Gaia ardilosamente alterou a designação (deixou de lhe chamar taxa de aluguer de contador e passou a chamar-lhe taxa de disponibilidade). Trata-se de uma habilidade indecente, que visa manter o encaixe financeiro dessa taxa, que o Governo extinguiu. Exigimos a imediata extinção desta taxa e a devolução do dinheiro aos gaienses, sob pena de estar em questão o Estado de Direito.
- Estacionamento na Serra do Pilar
A Câmara de Gaia garantiu, por um prazo limitado, estacionamento gratuito aos moradores da Serra do Pilar, entre as 12h. e as 14h., após se ter comprometido a fazê-lo definitivamente. Percebe-se que a Câmara quer deixar passar o período eleitoral para depois taxar os moradores. Exigimos que a Câmara tome esta medida a título definitivo e sem limitação horária.
- Visita do Senhor Ministro das Obras Públicas
Lamentamos que a inútil visita do Senhor Ministro das Obras Públicas, para inaugurar um problema e não uma obra, não tenha servido para obter o compromisso de extensão da Linha do Metro à Vila d’Este. Exigimos que o Ministro, a Administração da Metro do Porto e a Câmara se entendam, de forma a lançar imediatamente esta importante obra de ligação do Hospital e Vila d’Este.
- Inspecção/auditoria às contas da Câmara Municipal
As Juntas do PS continuam sem receber os duodécimos da Câmara de Gaia, por razões de ostracização política e partidária e de tentativa de silenciamento da oposição. Tal facto arrasta-se há 15 meses, sem que ninguém tome medidas efectivas. Exigimos uma inspecção às contas da Câmara deste mandato, de forma a averiguar onde está o dinheiro destas Juntas e a legalidade deste comportamento motivado por “xenofobia política”. O PS-Gaia compromete-se a não fazer o mesmo às Juntas do PSD quando ganharmos a Câmara.
Subscrevo-me com as melhores Saudações Socialistas,
O Presidente do PS-Gaia,
Eduardo Vítor Rodrigues
DECLARAÇÃO À IMPRENSA
REACÇÃO À NOTÍCIA HOJE PUBLICADA NO JN E ÀS DECLARAÇÕES DA CÂMARA SOBRE A “CASA CLANDESTINA DO ASSESSOR DA CÂMARA”
Lemos hoje com surpresa as afirmações da Câmara sobre o assunto em epígrafe.
A Câmara confirma que, afinal, o assessor Fernando Barbosa, ex-presidente da Junta de Olival e actual assessor do Vereador da Fiscalização da Câmara meteu um processo de legalização à Gaiurb da sua casa ilegal e clandestinamente construída. Tal processo contém declarações falsas, numa clara tentativa de induzir em erro os técnicos da Gaiurb. Face a isto, só vemos uma solução: a assunção das responsabilidades políticas e éticas e a consequente demissão desse senhor do cargo político que ocupa.
A Câmara informa que não tem intenções de deferir este processo. Mas não ficamos satisfeitos com este anúncio. Gostaríamos que a Câmara tornasse pública a decisão (e não meras intenções) quanto antes.
Mas há mais: a Câmara diz que vai esclarecer as responsabilidades criminais deste assunto. É uma medida ajustada. Para contribuir para o cabal esclarecimento do assunto, o PSGaia gostaria de ser esclarecido sobre as razões que levam a Câmara a definir um zonamento “especial” para esta casa, na última proposta de discussão da revisão do PDM. Ou seja, numa grande extensão da EN 222, a norte e a sul da casa ilegal e clandestina (desde o Centro Cultural de Olival até ao cruzamento da RAL) está definido um “zonamento verde/solo rural”. A meio disto, aparece um triângulo “encaixado” nesse zonamento, definido como área de expansão urbana. Curiosamente, é a casa ilegal e clandestina do assessor da Câmara.
Gostaríamos de saber se se trata de uma coincidência ou se a Câmara também aqui tem intenções de intervir, o que não estamos a compreender.
É verdade que a Câmara quer legalizar a casa no âmbito do processo do PDM? Se quer, estamos perante um acto hediondo. Se não quer, deve corrigir aquele triangulozinho específico e particular.
Solicitamos que sobre este assunto fale o Senhor Presidente da Câmara e não o exfuturo candidato à Câmara, pois há assuntos que estão num patamar que não deve ser saltado.
Subscrevo-me com as melhores Saudações Socialistas,
O Presidente do PS-Gaia,
Eduardo Vítor Rodrigues
Gaiurb
"por falar em gaiurb vejam la se sabem porque razao o comissario de negocios do marco antonio eng perpetua teve de sair a correr da empresa ?
e porque razao lhe foram dar duas direcções municipais ?para o calar ?
e porque razao nomearam uma administradora eng ilda que nada sugeria especialmente para a função a nao ser a proximidade ao saneado perpetua ?
e porque razao a filha de um conhecido e perpetuo presidente de junta tem tantos previlégios na empresa e no proprio psd onde apesar de nao dar uma para a caixa continua a ser nomeada para varios lugares ?
e porque razao o querido marco antonio deixou de ir a gaiurb fora de horas ou a noite como fazia no passado ?
a gaiurb esta cheia de mistérios para alem destes.que com jeito vao dar grande escandalo."
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Bandeira do Cais de Gaia
O REI (Menezes) em Gaia
Ai, Ai Guilherme... também queres ser corrido!
O clube FC Oliveira do Douro tem um campo na EN222 , outro prometido na quinta da Bela Vista e ainda outro no parque municipal de gaia .
A GAIANIMA , na pessoa do sr dr. guilherme de aguiar , o homem que diz que quer queiram que não , é quem manda no desporto em gaia , foi jantar e mais uma vez armou conflito com o presidente da junta de Oliveira ( Vitor Rodrigues ) . Talvez , com branco ou tinto , levantou-se e quis bater no presidente , chegando atrasado ao embate porque ... é manco.
Depois de destruir os clubes de gaia , gastando todo o dinheiro no centro de estagio do FCP e no Complexo Desportivo Jorge Sampaio / Pedroso , acabou por colocar relva sintetica nalguns clubes de gaia , excluindo outros , como por exemplo : Vilanovense , Oliveira do Douro e outros .
Após a boa gestão da GAIANIMA , sobretudo com a sua publicidade à beira rio , com a sua funcionária ,a doutora da Publicidade que ja faliu , gostaríamos de saber quanto ganhou a GAIANIMA , o Dr. Guilherme de Aguiar e a dita Dra. da Publicidade .
Será que a dita Dra. da publicidade ainda está melhor que a Paula GORDA do Firmino , que agora também foi parar a gaianima . RAZAO tem o VEREADOR FP ( FIRMINO PEREIRA) em trocar as irmãs e ficar com a mais magra ( ELSA ALBUQUERQUE) .
Agora que a Camara de Gaia esta no EUROPEU DE FUTEBOL NA SUIÇA com o nosso dinheiro , esperemos que o dr. FM ( FILIPE MENEZES ) tenha vergonha de gastar o nosso dinheiro à noite nos copos , com vereadores e acessores e que regresse rapidamente para expulsar os acessores e funcionários , que estao a mais nesta camara .
Aproveito , ainda , para rogar ao S.Pedro que deixe cair uma tijoleira na GAIURB , edifício nao licenciado , onde está instalada a empresa que gere o urbanismo de GAIA , em cima de um chefe ou vereador , sobretudo em cima da cabeça do presidente , vice-presidente , arquitectos , engenheiros e outros apêndices que vegetam em volta da GAIURB .
Só tem importancia que lhes dao , os veredores , o presidente e outros anormais que gastam o nosso dinheiro em empresas municipais que so servem para dar emprego a filhos , filhas e outros familiares directos ou indirectos que sao sempre empregues por outros amigos inuteis .
E esta das AGUAS DE GAIA fazer obras que nao estao no seu objecto social ! . Será que a agua nao poderia estar mais barata , se nao estivesse a gastar o dinheiro inutilmente com a SUMA e a MOTA-ENGIL SA .
Na proxima segunda-feira , nao ha ponte na camara de gaia , mas havera ponte , ai sim , na GAIANIMA , porque no domingo vao dar a volta ao Sr da Pedra , como os bruxos de gaia .
Aguardem mais ...
Os melhores ,
Hugo Chavez , Porque no te callas GUILHERME??????? "
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Eleições Internas
Passemos aos factos:
1. A tripla Menezes/Marco/Guilherme perdeu contra o Firmino Pereira.
Apesar do apoio encapotado de Menezes a Passos Coelho e do envolvimento activo do Marco, o Firmino derrotou-os. Essa é que é essa.
2. Em Gaia, Santana ganhou apoiado por Firmino e Ferreira Leite teve mais de 300 votos, metade de Passos Coelho.
3. Posso imaginar que Firmino vai de vela em breve. Queira Barbosa Ribeiro vender-se ao PSD e Firmino está fora. A vingança está para breve.
Mas houve também eleições para a concelhia. Candidato: Marco António.
Após ter tirado o tapete a Firmino, Marco lá avançou. Teve mais de 350 votos nulos e 100 brancos. O problema é que os nulos foram "anulados"
porque não eram votos, eram desabafos, estados de alma. Todo o tipo de insultos contra o Marco. Os militantes do PSD abominam este fulano.
Agora Menezes promete ficar em Gaia. Acho bem. Vai ter que sofrer aqui depois do que fez sofrer. Volta para os dossiers e para... o QR€N!!
Aliás, é o QR€N que segura esta tropa. Aliás, o QR€N e o PDM, cujas cirúrgicas alterações vão dar muito a mamar, quero dizer a ganhar!...
Que o diga o César Oliveira...
Abraços e até breve. Espero que não deixe desfalecer isto. Mas cuidado. A Câmara fez queixa à PJ, denunciando o blogue e pedindo investigação. Estão com medo. Azar! A coisa vai piorar...
Já agora, mais uma hipótese para o inquérito: a tripla Menezes/Marco/Guilherme vai tentar desalojar o Firmino da Câmara (é a minha escolha para a votação das "traições"). Espero que ele ameace abrir a boca destes anos no pelouro das obras. Só assim se segurará!"
terça-feira, 3 de junho de 2008
Menebábá e os 40 Ladrões
Advogados
"Isso que vem referido neste artigo de opinião tambem, é importante, mas importa aqui denunciar que no exemplo gaiense, a Delegação da Ordem dos Advogados e toda a sua direcção é afecta ao PSD/Gaia, a Marco António Costa e a Luís Filipe Menezes.
terça-feira, 13 de maio de 2008
E-mail do Dr. JORGE QUEIROZ
Desde que tomei conhecimento do seu Blog, tenho acompanhado a sua evolução, que revela um enorme descontentamento, de um sector da população gaiense, quer com o seu Presidente de Câmara, Dr. Luis Filipe Meneses, quer com o Executivo Municipal.
Quem sou eu para ajuizar desse mesmo descontentamento, mas considero que o Dr. Luis Filipe Meneses, a existir esse descontentamento, só se pode queixar de si próprio, pois a sua quase permanente ausência de Gaia, isto a ajuizar pelas noticias da comunicação social, conduziria fatalmente a esse sentimento.
Contudo gostaria de lhe transmitir que, como sempre disse, o exercício de funções autárquicas não faz, de todo, parte dos meus planos para o futuro.
Gaia foi uma etapa da minha vida profissional, que guardo com grande orgulho, mas como tive a oportunidade de afirmar na devida altura " a mesma água não passa debaixo da mesma ponte duas vezes", e de insubstituíveis estão os cemitérios cheios!
Acresce que tenho uma minha vida profissional de tal forma preenchida, que não me permite encarar o regresso à vida política activa.
Por isso, e embora muito sensibilizado pelos apelos que me são feitos no seu blog, peço-lhe que publique este meu E-mail, para desfazer quaisquer equivocos, pois os Gaienses, que continuarão para sempre no meu coração, não o merecem.
Acredito que as forças políticas de Gaia e os Gaienses saberão encontrar as melhores soluções para o seu futuro.
Jorge Queiroz"